Como pensar na velhice tem me deixado mais feliz

Estou assistindo a série Grace and Frankie no Netflix e invejando aquelas mulheres. Sei que são papéis, interpretações. Mas elas tem vitalidade, conhecimento, e uma beleza que ultrapassa o plano estético. Fico admirada. Com a série ainda não terminada (então por favor, sem spoiler), eu tenho pensado muito sobre essa questão idade.

Leia mais
Receita: pseudo falafel de abóbora

Eu não sou vegetariana, mas tem várias preparações desse estilo que adoro. O falafael é um deles: aqui em São Paulo, adoro o falafel do Pita Kebab. Mas nem sempre dá pra ir lá, então fui pesquisar como fazer um falafel.

No dia que fui tentar, tinha uma abóbora cabotiã dando bobeira aqui em casa, e pensei em fazer um mix das duas receitas. Resultado: ficou uma delícia. Um bolinho/falafel super fácil de fazer e gostoso. Além disso, fiz a versão assada, porque de maneira geral, prefiro comer fritura fora de casa, já que faz uma bagunça danada. 

Leia mais
Eu queria ter escrito isso: Prazer, essas são as minhas rugas

Eu sigo a Joana já tem um tempo, desde meados de 2012, no Um Ano Sem Zara. Sabe aquelas pessoas que você gostaria de ser amiga? Pois é. Acho a Joana chique, interessante, autêntica e bonita. 

Hoje eu li esse texto e caiu como uma luva. Há tempos venho pensando em escrever algo sobre envelhecimento. Porque eu tenho me incomodado muito com a quantidade de procedimentos estéticos que as mulheres tem feito, e cada vez mais novas. Eu vivo me perguntando se toda essa necessidade de se parecer jovem o tempo todo não é, na verdade, um medo da velhice. Ou seria o medo da morte? Não sei. 

Eu não tenho muitas rugas e cabelos brancos. Mas claro que já notei uma diferença na elasticidade da minha pele e nas dobrinhas ao lado do olho, assim como coisas que poderiam ter ficado como eram. Só que, ao mesmo tempo, não me incomodo ao ponto de mudar. Eu acho tão legal tudo que ganho com o passar do tempo!

Leia mais
Body Neutrality - uma reportagem

Em 18 de abril do ano passado eu escrevi uma reportagem sobre Body Neutrality. Explicando do que se trata, escrevi que, apesar de gostar do movimento Body Positivity, acho importante "tirar o corpo do centro da discussão, reduzir a pressão do 'você tem que se amar' e levantar outras questões. Até porque, amor próprio não é aquela coisa de ser importante, linda, feliz e essencial o tempo todo: amor próprio é justamente se entender, se aceitar. Melhor do que o termo 'amor próprio', eu prefiro o termo 'respeito próprio'". E isso é Body Neutrality.

A convite da Nicole (Revista Veja), gravei uma entrevista que virou essa excelente reportagem sobre o tema.

Leia mais
A calça japonesa

Na minha viagem para o Japão, vi muitas mulheres com um tipo de saia linda! Uma saia midi, porém estruturada, que dá um ar elegante e cool ao mesmo tempo. Eu quase não uso salto, e elas usavam essa saia com tênis, lindo! Como as japonesas são bem baixinhas, pensei que para mim esse tipo de saia também poderia ficar legal, afinal, altura também foi algo que sempre me faltou.

Entrei em uma fast fashion japonesa e procurei a saia. Achei. Pensando no tamanho de roupa que eu habitualmente uso, peguei a P. Olhei para ela e achei pequena demais. Peguei a M. Aproveitei para pegar umas calças e fui para o provador. 

As calças não passaram da coxa e a saia mal entrou.

Saí do provador e fui até as araras. Procurei pelo tamanho G e GG (no caso L, e XL) e voltei para experimentar.

As calças não passaram da coxa e a saia mal entrou.

Leia mais
A indústria do Bem Estar

Algo que me surpreende tanto ou mais do que a pressão do emagrecimento e do corpo padrão, são as falsas promessas de quem prega um lifestyle saudável: a indústria do bem estar. Elas vão desde chás que prometem desinchar, passando por testes rápidos de alergia alimentar, chegando até enemas de café. Água alcalina, creme que queima gordura, água com limão, sal do himalaia, ... são promessas intermináveis para uma boa saúde e a longevidade.

Escrito pelo médico Dr. Jen Gunter e publicado no NY TIMES, esse artigo fala sobre a indústria do (suposto) bem-estar. Uma boa reflexão para repensar tudo aquilo que compramos e consumimos baseado em muita promessa e pouco embasamento científico.

Leia mais
TBT: Tokyo

Nas minhas andanças pelo Japão, Tokyo foi a primeira cidade a ser visitada. Como a chegada foi por Narita (aeroporto próximo de Tokyo), ficava mais fácil começar por lá. E não me arrependo nenhum pouco: a cidade é gigantesca, linda, organizada, interessante e, na minha humilde opinião, mais legal que NYC (e olha que eu gosto de NYC, hein?!).

Leia mais
Procurando pelo em ovo?

Alguns estudiosos dizem que um ovo por dia não prejudica ninguém. Já quem tem diabetes, risco de doenças cardíacas ou histórico de problemas cardiovasculares, 3 ovos na semana, no máximo, seria o recomendado.

A verdade é que a pergunta 'quantos ovos eu posso comer por dia' fica sem uma resposta tão generalizada: cada pessoa é diferente da outra. Por isso essa recomendação acima não deve ser levada tão a ferro e fogo. Se você me falar que se preocupa com o colesterol, eu já te adianto de maneira bem breve: o ovo não é capaz de tamanho estrago.

Leia mais
Viajar e engordar

Já vou começar dando spoiler: se você está no seu peso através de qualquer controle excessivo, a chance de você ganhar peso numa viagem é grande.

Isso acontece porque qualquer coisa que nos tire daquela rotina extremamente controlada vai fazer que o nosso corpo, sedento por energia, estoque-a. Inevitável.

Mas esse ganho de peso durante as viagens não deveria ser uma grande questão. Primeiro porque você está viajando, se divertindo, curtindo, a última coisa que deveria se preocupar é com o peso. Se preocupar com alimentação? Ok, desde que seja para pensar onde comer, entender a cultura local através dos alimentos e claro, não passar todo o tempo investindo nos fast food. De resto, não há porque se preocupar.

Leia mais
Receita: Batata Rústica

Quando fui morar sozinha eu não tinha um forno a gás. Tinha um forninho elétrico pequeno, que inicialmente era usado só para esquentar alguma coisa congelada ou resfriada. Mas com o tempo aprendi a lidar com ele e fiz maravilhas naqueles poucos metros cúbicos. 

Uma das receitas que eu mais fazia era a batata rústica. Curtia fazer a versão tradicional, inglesa, mas também fazia com batata doce.

Leia mais
Arroz de Couve Flor

Acho que a maioria lembra daquele conselho da Bela Gil, de substituir quase tudo por linhaça. Isso na época deu o que falar e rendeu muitos memes engraçadíssimos a respeito disso. 

Passado o tempo da Bela Gil, surgiu o arroz de Couve Flor. Não sei quem começou com essa moda, mas essa substituição acabou de desestruturar o bom senso, já abalado pelo brigadeiro de whey e pela coxinha de jaca.

Leia mais
Conexão Corporal: como está a sua?

"Como funciona seu intestino?", eu pergunto. "Ah, acho que é bom sim", a paciente responde. "Porque você acha que ele funciona bem?", eu novamente questiono. "Ah, nunca parei pra reparar. Então acho que é bom!", recebo a resposta. 

Isso não me aconteceu uma só vez, mas acontecem várias vezes! Quando pergunto sobre o intestino, sobre o ciclo menstrual, sobre o consumo de água... muitas respostas são evasivas e cheias de dúvida. 

Leia mais
Receita: Canjica

Quando eu era criança gostava bastante de canjica. Não me lembro se era Maria José, Marrie, Marieta ou minha madrinha. Só lembro que minha mãe não fazia em casa porque 'canjica boa é da fulana de tal'. E lá íamos comer a canjica dela. 

Muito tempo se passou e eu me mudei pra São Paulo: tive que aprender a fazer minha própria canjica. Já fiz a versão com leite condensado, com aveia, com canjica pronta... e agora que descolei (e perdi o medo) da panela de pressão, preparei uma canjica do meu jeito, intuitivamente e que deu super certo

Leia mais
Tá pago! (no crédito)

"Festinha hoje a noite, vou tomar uns drinks, comer umas coisas diferentes... bora malhar pra acumular uns créditos, né?". "Treininho de hoje tá Pago". 

Parece que falar esse mecanismo é quase obrigatório de quem quer se manter sarado ou se mostrar preocupado com a 'saúde'. A idéia de que se você malhar bastante vai acumular créditos para poder comer depois ou subir correndo na esteira para poder 'pagar a dívida' de ontem é muito disseminada, mas uma inverdade. Nosso corpo não é um banco: não existe essa de crédito, débito, dívida, cheque especial ou empréstimo. 

Essa compensação não é apenas errada no ponto de vista biológico, como prejudicial no ponto de vista psicológico.

Leia mais