Amor engorda ou emagrece?

Ontem fiz essa pergunta para vários amigos e amigas. Afinal, o amor engorda ou emagrece?

Os meus dados apontaram para um fato: a paixão (aquela inicial, da fase de começo de namoro ou de conquista) emagrece. Segundo uma amiga, "a pessoa não consegue nem respirar de tanto pensar, imagina comer?"

Depois, quando o amor se torna mais sereno - ou seja depois que você já está seguro do relacionamento ou do sentimento alheio - ele engorda. Porque você "come o dia todo, porque acaba sendo o programa principal", "divide comidas gordas embaixo do edredon" e "acaba acomodando". E de fato, o que vemos geralmente, são pessoas engordando depois do casamento - ou até durante longos namoros.

Porém também recebi respostas do tipo "depende de quem você está namorando/casado". Isso porque, segundo minha pesquisa (me diverti muito com as respostas), se você se relacionar com uma pessoa super ativa e focada em emagrecer, você acaba não engordando. Uma coisa é fato: sempre existe um lado dominante do casal. Não estou falando da pessoa que dá as cartas sempre, que manda na relação - isso pra mim é balela, relacionamento tem que ser pra somar e dividir, né? Estou falando que sempre existe um comportamento dominante para qual caminho o casal vai seguir.

(algumas respostas que recebi!)

Ou seja: as vezes o cara se envolve com uma mulher que cuida da alimentação, e acaba indo pelo mesmo caminho. Ou a menina pode até gostar se alimentar bem mas acaba indo na onda 'junk food' e engorda.

Além disso, existe o outro lado da moeda: fim do amor. O que eu percebi é que mulheres tendem a perder peso quando sofrem de amor, não conseguem comer, perdem o apetite - mesmo com as sessões brigadeiro/sorvete/bombom vendo filme água com açúcar. Os homens tendem a engordar, talvez por se dedicarem mais as noites nos botecos ou exagerar na comilança.

Claro que essa não é uma regra geral, tem pessoas que passam por altos e baixos no amor e o peso continua estável. Mas de uma maneira geral, o amor é um sentimento tão nobre, de tanto impacto, que acaba refletindo em algo essencial, que é a nossa alimentação.

O importante é saber que ficar sem comer direito por dias a fio não traz a pessoa amada de volta.

Pode ser amor de pai, amor de irmão, amor de amigo, amor de marido/esposa e amor de namorados. O amor está aí para ser vivido, sentido, compartilhado, chorado, vivido, sofrido e respirado.

Deixo vocês com essa crônica linda do Xico Sá!

"Na economia da vida, o maior desperdício é fazer poupança de amor. Prejuízo na certa. Amor é para gastar, mostrar, ostentar. O amor, aliás, é a mais saudável forma de ostentação que existe no mundo.

Vai por mim, amar é luxo só. Triste de quem sente e esconde, de quem sente e fica no joguinho dramático, de quem sente e guarda a sete chaves. Sinto muito.

Amor é da boca para fora. Amor é um escândalo que não se abafa. "Eu te amo" é para ser dito, desbocadamente. Guardar "eu te amo" é prejudicial à saúde.

Na economia amorosa, só existe pagamento à vista, missa de corpo presente. O amor não se parcela, não admite suaves prestações.

Não existe essa de amor só amanhã, como na placa do fiado do boteco. Amor é hoje, aqui, agora... Amor não se sonega, amor é tudo a declarar."

Um bom dia dos namorados a todos!

Beijos!