Quando fui morar sozinha eu não tinha um forno a gás. Tinha um forninho elétrico pequeno, que inicialmente era usado só para esquentar alguma coisa congelada ou resfriada. Mas com o tempo aprendi a lidar com ele e fiz maravilhas naqueles poucos metros cúbicos. 

Uma das receitas que eu mais fazia era a batata rústica. Curtia fazer a versão tradicional, inglesa, mas também fazia com batata doce.

Quando eu era criança gostava bastante de canjica. Não me lembro se era Maria José, Marrie, Marieta ou minha madrinha. Só lembro que minha mãe não fazia em casa porque 'canjica boa é da fulana de tal'. E lá íamos comer a canjica dela. 

Muito tempo se passou e eu me mudei pra São Paulo: tive que aprender a fazer minha própria canjica. Já fiz a versão com leite condensado, com aveia, com canjica pronta... e agora que descolei (e perdi o medo) da panela de pressão, preparei uma canjica do meu jeito, intuitivamente e que deu super certo

No ano passado conheci a Fiori di Zuchinni durante minha viagem pela Itália. Provei frita e recheada, e fiquei na expectativa de comer novamente nas férias desse ano, durante minha breve passagem pelo país que adoro. Procurei uma receita na internet, dei uma lida e bolei uma autoral, do começo ao fim. Foi fácil e gostoso.

Passado aquele jogo sem graça do domingo, chega outro as 09:00 da manhã. Difícil fazer um churrasco com chopp esse horário, né? Então pensei num café da manhã bem brasileiro!

Eu fiz bolo de milho com coco e adorei a receita - até uma prima que não é muito fã de coco provou e aprovou! Deixei a receita aqui pra vocês tentarem pra torcer nessa copa!

Na última copa horários foram muito bons pra gente poder curtir aquele churrasquinho com cerveja típico do país do futebol. Mas como esse ano alguns jogos são de manhã ou na hora do almoço, o as coisas ficaram mais complicadas - para quem vai trabalhar depois, principalmente.

 E festa brasileira sem comida não tem graça né? Por isso pensei em algumas preparações que vocês podem preparar nos dias de jogos, tanto no almoço quanto nos jogos da tarde e no café da manhã. Ah, e todos usando ingredientes bem brasileiros. Afinal, já que é pra se empolgar, vamos nos empolgar ‘com muito orgulho, com muito amor’, néam?

Ontem, dia 28, eu estava preparando nhoque ou gnocchi, na grafia original. Dia 27 de março fiz os nhoques de batata doce e postei no instagram. Uma amiga comentou: "mas o dia do nhoque é só dia 29!".

Aproveitando que amanhã é dia 29, vou deixar a receita aqui para que vocês possam tentar. A receita é fácil, você pode aproveitar para fazer bastante de uma só vez e depois congelar, garantindo o almoço ou o jantar de vários dias de preguiça. 

Certo dia desses fui preparar a especialidade aqui de casa: ceviche. E decidimos colocar uma manga para dar aquele tchan. Mas qual manga é melhor pra cortar? Qual tem menos fiapo? 

Com essa curiosidade na cabeça, decidi pesquisar mais sobre a fruta. 

Já me deram mil soluções pra não chorar cortando cebola: encher a boca de água, passar a faca na água antes, cortar a cebola debaixo da água (??) ou morder um fósforo apagado.

Mas o que funciona mesmo é uma faca bem afiada. 

O bolo de fubá super cremoso da Cicita acompanhou momentos peculiares enquanto estava em Brasília, como da vez que fui com ela socorrer uma amiga com o coração partido e depois fiquei comendo bolo e ouvindo os conselhos amorosos da Cicita. Conselhos esses que me faziam chorar de rir, principalmente quando envolvia alguém que ela e nós conhecêssemos.

Semana passada recebi uma caixa lindo do Azeite Gallo, com diversos azeites, um balsâmico e um lançamento de azeite com pimenta. Eu agora participo de uma confraria da Gallo, marcada pela hashtag #sabormemorável.

Estava com saudade de comer a minha comida, e no meio desse inverno de 3 dias que resolveu dar as caras em SP (bem no meio da primavera), decidi fazer uma sopa de mandioquinha.

Eu sempre pego birra dos alimentos da moda. Na época do suco verde, não conseguia olhar pra alguém tomando aquilo que já me dava uma certa paúra. Quando me formei, era a linhaça dourada. Parece que agora a carne de jaca veio com tudo, e vamos combinar, essa aí nem quando passar a moda talvez eu

Mas depois que essa onda passa, eu abro o caminho pra esses alimentos passarem. Me joguei no suco verde ultimamente: descobri versões gostosas e práticas, e percebi que para mim, é um ótimo combustível pré corrida. Além de me ajudar com as folhas que compro na feira toda semana.