TBT: Milão

Minha última parada das férias de 2017 - e a primeira parada das férias de 2018: Milão. Também não conhecia a cidade e confesso que cheguei um pouco decepcionada. Depois de andar por tanta história e cidades antigas, encarar uma 'cidade grande' foi diferente.

Mas, depois me encantei! Comi as melhores comidas, vi as pessoas mais elegantes da vida e visitei a Última Ceia, obra de arte que vai ficar para sempre marcada na minha memória. 

PRIMO

No primeiro dia, como chegamos tarde, fizemos o básico: andamos até a Duomo (maravilhosaaaa) e sentamos em um rooftop ao lado. Escolhemos o Rooftop da Apperol, mas eu particularmente não curti. Achei o serviço ruim, a comida bemmmmmm mediana e tive uma sensação de rolê 'pega turista', hahahaha. Tirando a vista, que é linda, não recomendo! 

A noite fomos ao Drogherie Milanese. Meu marido tem um amigo milanês e pedimos para que ele escolhesse um bom restaurante. Eu achei uma delícia! Pedimos várias entradinhas para dividir e a Fiore de Zucchini recheada (que é a flor de abobrinha), deliciosa. Além das sobremesas lindas: um tiramisu - que acabamos não comendo em Roma - e uma espécie de creme/tortinha com morangos super gostosa. Esse restaurante é bem estilo bar, super descolado, com ótimos drinks e, ao final, descemos para o andar de baixo onde rola uma sala de jogos com sinuca, dardos, jukebox e etc. 

SECONDO

No segundo dia fomos visitar o Castello Sforzesco, o Bairro de Brera e tentar ver a Última Ceia (tentativa feliz). O Castello é uma visita legal, mas nada de impressionante (acho que já estava cansada de tanto ver castelos e museus, hahaha). O bairro de Brera é LINDO! LINDO! Cheio de lojas super cool de design, uma arquitetura particular e vários restaurantes simpáticos no caminho. Almoçamos em um restaurante muito bacana, mas não me lembro o nome!

Por dica do nosso amigo Milanês, fomos até a igreja onde estar a última Ceia. Eu havia tentado comprar o ingresso com antecedência mas não consegui. Só que ele me falou que a gente deveria ir lá pessoalmente que isso era lorota, sempre tinha um ingresso sobrando (truques!). Chegamos e a moça disse que 'surpreendentemente' haviam 3 ingressos (estávamos em três) para tal hora. Fomos dar uma volta no bairro até o momento da visita e voltamos.

Nossa guia - só se entra com Guia na Sala onde está a pintura - era italiana, e a explicação foi feita toda em italiano. Eu achei bem tranquilo de entender, fiquei colada na moça ouvindo tudo e olhando para aquela imagem sem acreditar no que estava vendo. A última ceia é um afresco, ou seja, uma pintura na própria parede. A sala tem uma temperatura adequada para manter e obra e há um tempo limite para permanecer lá dentro (ela explica tudo no 'tour'). Do outro lado há uma pintura de um contemporâneo de Da Vinci que também é impressionante. A igreja onde está o afresco é a Santa Maria delle Grazie.

Saindo de lá, pegamos a maior chuva e entramos em um barzinho para esperar a chuva passar. Pedimos um chopp e... lá vem mais comida. É impressionante como pedir bebida é automaticamente acompanhado por um mundaréu de petisquinhos!

A noite visitamos um restaurante que adorei muito, mas não me lembro do nome! Nessa viagem vou tentar lembrar e atualizo aqui. Comemos alcachofra e espaghette alla vongole, o melhor que já comi na vida. Esses italianos sabem realmente de comida!

TERZO

No terceiro dia visitamos o terraço do Duomo e a Fondazione Prada. Vale MUITO a pena subir até o teto da Duomo, porque além de ver a cidade do alto, você sobre literalmente nas telhas da igreja. Fizemos uma visita e visitamos o topo e a Cripta, e entendemos todo o processo de construção da Duomo. É incrível, eu achei que valeu cada minutinho na fila. Depois fomos para a Fondazione Prada,  o maior espaço dedicado à arte contemporânea de Milão. Eu não entendo nada de arte mas descobri que, quanto mais a gente vê, mais a gente entende ou forma nossa opinião. Fã do inhotim, não podia deixar de passar da Fundação. EU achei que valeu a pena, mas quem não gosta de arte ou não faz questão, não acredito que vale o passeio - porque é mais distante e toma tempo para visitar. 

Na volta paramos no Obbicá, um Mozzarela Bar ao lado da Vittorio Emanuelle para um Happy Hour. Esse eu achei que valeu a pena, porque além de ser bem mais charmoso, gostoso e cool, fica em cima de uma loja de departamentos que tem uma espécie de 'mercado' incrível, como uma La Grand Epicerie em menores proporções. Vale a pena a visita no rooftop e no 'mercado'. 

A noite fomos provar a famosa Cottoletta alla milanese, o nosso milanesa aqui do Brasil. Também não me lembro do nome do restaurante (!!!) mas tenho a impressão que fica perto de Naviglio Grande. Essas dicas de restaurantes eu vou atualizar aqui em breve, quando reencontrar nosso amigo milanês que deu todas as dicas e nos acompanhou por esse tour gastronômico.

No dia seguinte fomos para Cernobbio, cidade no Lago de Como, para um casamento. Não darei dicas porque foi uma passagem rápida, com uma visita pela cidadezinha e uma festa linda no villa d'este (hotel lindíssimo que vale o passeio). Mas vale a pena visitar o lago, que é bem próximo de Milão (fomos de trem e gastamos bem pouco tempo!).

Agora eu volto a Milão para passar um dia antes do meu destino principal das férias. Estou feliz porque saí de lá com uma sensação bem diferente da que cheguei: de uma cidade chique, alegre, moderna e interessante. Sabem aquela sensação de "moraria lá"? Pois é!

Vai ser uma passagem rápida, mas espero conseguir mostrar outras coisas da cidade. E do resto da viagem que será incrível e muito gastronômica.

Agora é só esperar as férias e os posts do próximo destino!

Espero que tenham gostado dessa série de TBT!

E se tiver alguma dica bacana de Milão, escreve aqui! Vou adorar!

Beijos e até a próxima!