PÕE NO COPO: Macarrão ninho (e uma dose extra de espaguete)

Macarrão é uma delícia. Eu comecei a série com o penne, passei pelo ave maria e não ia deixar outras versões de lado: as minhas preferidas. Macarrão ninho e espaguete não saem nunca do meu armário. Como uma amante de macarrão alho e óleo ou apenas com um bom molho de tomate temperado, eles são indispensáveis.

Ninho e espaguete são fáceis de medir.

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A noiva obesa

O que o pós parto da Isis Valverde e o vestido de noiva de Carolina Dieckman tem em comum? Uma justificativa: “é que todo mundo quer sair bem na foto!”.

Entendo. Eu também gosto de tirar fotos bonitas, você também gosta. Mas o instagram, e essa super exposição que estamos observando e participando, está trazendo muita ansiedade e frustração para o click do dia.

A intenção não é crucificar essas pessoas, mas sim usar suas fotos e falas para questionar a idealização em torno de todos esses momentos que uma grande parte das mulheres vive: casamento, gestação e maternidade. Essas mulheres também foram educadas no mesmo molde que nós, e elas vivem num meio onde um dos maiores valores é a aparência física. Não estou defendendo nenhuma delas, até porque, na minha humilde opinião, elas deveriam pensar e refletir no poder que cada comentário dito por elas pode influenciar um zilhão de mulheres que estão presas em padrões e ilusões. Mas aí já não é um problema meu.

Minha função aqui é discutir sobre várias questões que impulsionam imagens do instagram e entrevistas ao Serginho Groisman.

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PÕE NO COPO: Macarrão Ave Maria

Já falei aqui que amo sopas. No inverno ou no verão, sopas são sempre bem vindas. Quando me mudei pra São Paulo, aprendi a tomar sopa de feijão, que hoje em dia é uma das minhas preferidas. E como perdi o medo da panela de pressão e aprendi a fazer um feijãozinho fresco gostoso que só ele, a sopa de feijão é uma constante aqui em casa - fácil, rápida e muito reconfortante.

A minha sopa de feijão leva feijão (claro) e macarrão Ave Maria, que é outro ingrediente que sempre tem aqui em casa. Acho uma simpatia esse macarrão tão pequeno, e ele completa qualquer sopa - não só a de feijão.

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Metas para 2019

Acho que é comum traçar metas para o novo ano que começa. “Ano que vem eu vou…” é a amplificação de “segunda eu começo”, mas de uma maneira mais agressiva e esperançosa.

Não vejo problema nenhum em fazer metas, eu até encorajo o hábito. Desde que seja algo consciente e realizável, pois de nada adianta encher uma folha de objetivos a cumprir e chegar ao final do ano com a frustração de não ter feito nada.

Dietas, atividade física e emagrecimento sempre estão nas metas mais listadas. E também nas maiores frustrações nos consultórios de nutricionistas e terapeutas. E tudo bem você pegar o ânimo do ano novo para colocar em prática algumas mudanças que quer fazer, mas já pensou em encarar isso de uma maneira diferente?

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O que você quer para o seu verão?

O verão está chegando. Já já os clubes e praias estarão mais cheios que o habitual. Vem o carnaval e todo mundo está semi-nu na rua. Delícia de época, né?

Não pra todo mundo. E nem digo praqueles que não toleram calor. Digo pra quem sofre com a chegada da época, pelo simples fato de ter que encarar uma roupa de banho e curtir essa época. Pra quem pinga de calor pra não colocar um vestido ou uma roupa de alcinha.

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PÕE NO COPO: QUINOA

Na primeira vez que provei quinoa, não gostei. Na segunda, não cozinhei direito, comi uma quantidade maior e tomei umas biritas… passei mal. Não foi legal. Na terceira vez comi e gostei: na casa da minha amiga Bel, ela preparou uma salada de rúcula, quinoa e coalhada seca que tava uma delícia.

Agora como quinoa. Aprendi a prepará-la. Eu não sou a maior fã, mas também não nego. Acho que fica uma delicia na salada. Fiquei muito tempo sem comer, até que ganhei uma direto da fonte: veio da Bolívia para meus braços. A Gabi, uma paciente muito querida, me trouxe. E eu retomei o meu hábito de comer quinoa, principalmente nos dias de almoços leves e breves.

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Eu acho que nunca vou conseguir emagrecer

Muita gente quer estabelecer uma boa relação com a comida. Só que, na maioria das vezes, esse desejo vem com frases do tipo: “Mas tem como fazer isso e emagrecer? Dá pra diminuir minhas compulsões e perder peso? Porque eu preciso muito emagrecer. Questão de estética, mas também de saúde, sabe?”.

Bem, eu não posso afirmar. Porque não sei o dia de amanhã, depende muito do protagonismo e da entrega do paciente no tratamento (nada fácil, mas super possível) e, sobretudo, depende do metabolismo de cada um.

Se eu fosse chutar um número, diria que 95% das pessoas que tem uma queixa similar a essa aí em cima, passaram por várias dietas. Várias. Tomaram remédios e fizeram as restrições mais absurdas, as vezes até as duas coisas juntas. Por isso eu nunca sei dizer se vai rolar um emagrecimento no processo de ‘fazer as pazes com a comida'. Porque o vai e vem do peso causado por restrições e permissões podem causar danos irreparáveis ao metabolismo.

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Receita: Leite de Coco

Um dos meus pratos preferidos é moqueca. Amo com todas as minhas forças. E não me venha com moqueca sem dendê não, eu gosto é daquele cheirinho delícia que traz a Bahia pra perto de casa.

Mas pra mim moqueca tem que ter um leite de coco bom. E leite de coco de garrafinha pode ser prático, mas não é a mesma coisa que o leite de coco real oficial, aquele feito com o coco fresco e ralado. Desde que fiz a primeira vez, foi difícil ter que ceder ao leite de coco artificial.

Dá pra fazer leite de coco pra moqueca, pra bater com gelo, mel e hortelã e tomar geladinho e até fazer um drink com cachaça a e muito gelo pra tomar no verão, enquanto a comida não fica pronta.

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PÕE NO COPO: FEIJÃO

Fiquei muito tempo sem comer feijão com frequência. Quando me mudei pra São Paulo eu não tinha panela de pressão - então não fazia feijão. E quando morava com a minha mãe, gostava só do feijão fresquinho, do dia. Aí me esbaldava. As vezes até colocava num copo e batia um pouco pra tomar antes do almoço.

Agora eu já faço feijão, e até como mais do que o habitual. Acho arroz e feijão algo simples e prático pra quem almoça todos os dias em casa, e não curto muito o feijão que se come em São Paulo nos restaurantes. Lá na casa dos meus pais a gente comia o feijão roxinho, super gostoso. Aqui é o carioca, que acho bem sem graça.

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Desafio

Quando decidi escrever sobre esse tema, joguei no google “Desafio sem doce", e lá estavam vários links para reportagens diversas sobre o tema. A primeira delas me chamou a atenção; a autora escreveu: “O que aconteceu quando topei o desafio de ficar uma semana sem ingerir açúcar”. Fui lá ver o que havia acontecido com ela e tudo o que eu li foi o suficiente para me inspirar nesse texto.

Eu não sei de onde surgiu a idéia de fazer um ‘desafio’ de ficar sem comer algo. 30 dias sem açúcar, 30 dias sem carne, 30 dias sem refrigerante. Mas isso me remete a idéia da quaresma, período litúrgico de 40 dias que antecede a Páscoa cristã, onde, atualmente, os devotos fazem o sacrifício através da carne, excluindo esta da alimentação diária. Judeus também fazem jejum no dia do Yom Kipur e os muçulmanos do Ramadã. O jejum, independente da crença, marca um período de reflexão, e termina com uma bela refeição.

Além da reflexão, pessoas de várias crenças acreditam que cumprir essas privações fazem parte do perdão, o alívio da eternidade do divino. Cumprir um jejum dá a sensação de estar mais pertinho da garantia do paraíso, de ser uma pessoa mais iluminada e capaz.

Claro que ficar 30 dias sem açúcar, sem carne, sem álcool ou seja lá o que for, na intenção de perda de peso, não nos coloca mais próximo do divino. Mas, em tese, nos deixa longe da tentação. E tentação, tem relação com o pecado - nesse caso, da gula. Esse processo já põe o desafio em xeque: alimentos se tornam anjos e demônios, reforçando a dicotomia da mentalidade de dieta.

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PÕE NO COPO: RISOTTO

Risotto foi o primeiro prato que preparei para outras pessoas experimentarem, quando ainda estudava no Senac. A experiência não foi muito boa: o risotto não cozinhou! Mas insisti e aprendi a preparar esse prato tão democrático e fácil.

Um dos meus carros chefes também é o risotto: de bacalhau com linguiça, ele sempre faz sucesso. Além de ficar coloridíssimo, é cheio de sabor.

Para a versão Risotto do #PõeNoCopo, usei o arroz arborio. Mas outros tipos de arroz também podem ser usados: o carnaroli ou o vialone nano. Eu sempre uso o arborio pois é o mais fácil de ser encontrado, mas se você for usar outro, a medida é a mesma!

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A roupa da alma

Eu passei minha infância e pedaço da adolescência visitando a cidade da minha avó nos feriados, alguns finais de semana e muitas férias. Ibertioga é uma cidade de 5 mil habitantes no interior de Minas, onde meu pai cresceu.

Desde aquela época a vizinhança da minha avó se manteve basicamente a mesma. Numa das casas, mora a Elaine. A Elaine é uma moça super simpática que me conhece desde pequena. Há pouco tempo ficamos amigas no facebook, e desde então virei verdadeira fã das suas frases e reflexões por lá.

Dia desses ela postou essa frase linda, numa reflexão que fez no meio de um jardim de cactos. Aquilo mexeu comigo de uma certa forma, porque frases de efeito, na maioria das vezes, me dão preguiça. Mas essa fez sentido - e me fez pensar.

Na terra da internet, as it-girls viraram blogueiras, que viraram instagramers e agora são influenciadoras. Mas na verdade, a influência delas sempre foi grande sob a maioria, mesmo antes de receberem o adjetivo adequado.

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Eu tenho umas compulsões alimentares

Tem muita gente que chega nos consultórios de nutricionistas com essa fala: “eu tenho umas compulsões alimentares". Talvez você já tenha pensado que come compulsivamente, ou que é compulsiva e até que isso é falta de força de vontade, que você precisa é tomar vergonha na cara e parar de comer tanto.

Pra te tranquilizar ou te indicar o caminho para o tratamento, é importante que você saiba o que é compulsão alimentar. E para que as pessoas sejam menos julgadoras e quebrem essa idéia de que pra comer menos ou bem a gente precisa só ‘querer', também é interessante entender a compulsão alimentar.

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PÕE NO COPO: CUSCUZ MARROQUINO

Cuscuz marroquino é o must have dos armários de quem gosta de comida prática. Fácil de cozinhar e versátil, ele é gostoso, alimenta e agrada vários tipos de paladar. Feito de sêmola de trigo duro, o cuscuz marroquino é diferente daquele cuscuz paulista. São pequenos grãos de sêmola que, quando hidratados, aumentam de tamanho e formam pratos lindos.

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Receita: Carne de Panela

Eu não sou a maior fã de carne. Coloque um bifão na minha frente e eu não me emociono - só se eu estiver com muita vontade! Mas uma carne moída ou desfiada, eu adoro!

No dia a dia, quase não faço carne ou frango em casa. Mas não posso deixar de afirmar que é um coringa, porque é fácil fazer e vai bem com qualquer acompanhamento. Um dia desses me deu vontade de comer carne de panela (ou carne louca), bem desfiadinha e temperada. Depois que perdi o medo da panela de pressão, essas vontades tem vindo a tona! Ia receber uma amiga para uma noite de vinho e bate papo e aproveitei pra preparar.

Essa receita é boa pois é versátil: dá pra comer no almoço ou jantar, servir frio de recheio de sanduíche ou quente no pãozinho francês. Sobrou tanto que comi mais uns 2 dias e ainda tem carne congelada no congelador.

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